A corrida de carro é uma das atividades esportivas mais emocionantes e admiradas em todo o mundo, mas também é uma atividade de alto risco. Isso ficou evidente no dia 26 de maio de 2013, durante a famosa corrida Indy 500 em Indianápolis, quando ocorreu um dos acidentes mais chocantes da história do automobilismo.
Durante a 197ª volta, o carro do piloto Dario Franchitti tocou na traseira do carro do japonês Takuma Sato e subiu voando, atingindo as cercas de proteção na lateral da pista a uma velocidade de aproximadamente 350 km/h. O impacto foi tão violento que o carro se desintegrou em pedaços, transformando-se em uma chuva de detritos que atingiram outras pessoas que estavam assistindo à corrida nas arquibancadas.
O piloto Dario Franchitti, tricampeão da corrida e um dos mais respeitados nomes do automobilismo mundial, ficou gravemente ferido e teve que ser retirado do carro por equipes de resgate. Além dele, outros espectadores na arquibancada também ficaram feridos com pequenos estilhaços metálicos. Mas o pior aconteceu com o piloto de 33 anos, o americano Justin Wilson, que seguia atrás do carro que se desintegrava e foi atingido na cabeça por um pedaço do carro que voou no ar. Wilson foi levado às pressas para o hospital, mas faleceu horas depois em decorrência dos ferimentos.
A tragédia abalou o mundo do automobilismo e gerou um debate intenso sobre a segurança nas pistas de corrida em todo o mundo. Infelizmente, esse não foi o primeiro acidente grave a ocorrer na corrida Indy 500, que já teve outros episódios trágicos no passado.
Desde então, foram implementadas diversas medidas de segurança para tentar evitar novos acidentes. As cercas de proteção foram reforçadas, os carros foram equipados com dispositivos de segurança mais avançados e os circuitos ficaram mais rigorosos na análise das condições de pista.
Não há dúvida de que a corrida de carro continuará sendo um esporte emocionante e fascinante para muitos, mas é fundamental que sejam tomadas todas as medidas possíveis para garantir a segurança dos pilotos e dos espectadores. A tragédia de Indianápolis em 2013 lembra-nos disso de maneira dolorosa e trágica.
